Economia Compartilhada: entenda essa tendência nos hábitos dos consumidores

Por Construlino - 27 de abril de 2017

O consumo é uma das bases do capitalismo. Entretanto, em um mundo com recursos ambientais cada vez mais escassos e pessoas com cada vez menos dinheiro no bolso, possuir bens é muito mais difícil.

Uma das respostas para essa questão é a chamada economia compartilhada, que propõe dividir os usos e os custos de um determinado produto ou serviço. Quer saber mais sobre essa tendência e quais são os motivos e os exemplos dela? Continue lendo este post!

Economia Compartilhada

O que é economia compartilhada?

Economia compartilhada é um termo que nasceu no inglês como sharing economy. Como dissemos, é a tendência cada vez maior de optar pelo uso compartilhado de um produto ou de um serviço em vez de comprá-lo exclusivamente para si.

Um exemplo bastante recorrente, mas muito esclarecedor: se você quer fazer um furo na parede, pode ir até uma loja e comprar uma furadeira, que é o mais comum na economia tradicional. Por outro lado, você também pode alugar o equipamento.

Essa é a economia compartilhada, que diz que você não precisa ter uma furadeira — que muito provavelmente acabará encostada e sem uso — quando sua real necessidade é, na verdade, um furo na parede.

Em vez da propriedade de um bem, você foca no resultado. Eis o conceito central dessa nova tendência no consumo, que pode ser expandido para muitos outros casos: você não precisa ter um carro, você precisa se locomover; você não precisa ter uma roupa de luxo, você precisa se vestir para uma festa; e assim sucessivamente.

Por que consumidores estão migrando para essa tendência?

A prática de pegar coisas emprestadas ou alugadas não é novidade. Então, por que se fala tanto sobre economia compartilhada? A resposta está em parte na tecnologia e em parte no contexto social.

Tecnologia

Antigamente, as possibilidades de trocar ou alugar itens estavam limitadas aos nossos amigos, vizinhos e familiares. Hoje, a tecnologia permite que você se conecte a qualquer outra pessoa que esteja oferecendo o que você precisa, por mais que você e ela nunca tenham se visto antes na vida. Isso abre inúmeras possibilidades para a economia compartilhada.

Contexto social

Os consumidores estão cada vez mais conscientes dos impactos ambientais do consumismo e, nos últimos anos — podemos dizer desde a grande crise de 2008 —, com consideravelmente menos dinheiro para gastar.

Esses dois fatores encontram uma boa resposta na economia compartilhada: dividindo produtos e serviços, consome-se menos, o que representa um menor impacto ambiental, e gasta-se menos, o que resulta em um custo menor.

Quais os grandes exemplos de economia compartilhada?

Existem empresas que identificaram no conceito de economia compartilhada uma oportunidade de uso em larga escala. Elas usam a tecnologia para construir pontes entre prestadores de serviços ou proprietários de bens e consumidores interessados, cobrando uma comissão por isso.

Os exemplos mais famosos são a Uber, que conecta motoristas a passageiros, e o Airbnb, que oferece a proprietários de imóveis a possibilidade de alugar quartos ou até mesmo casas e apartamentos a turistas.

A economia compartilhada ainda é muito recente, e mudanças culturais dessa magnitude levam tempo para se consolidar. De qualquer forma, é bom ficar atento a esse movimento.

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